Espelho de circo...
De nuances disformes...
Reflexos distorcidos...
Que tanto me confundem e causam sofrimento...
Em suas teias duras e quebradiças...
Sou obrigada a me sustentar...
Me envolver...
Me deixar levar...
Pois, quanto mais me debato...
Mais me enrosco...
Como peixe no anzol!
De nuances disformes...
Reflexos distorcidos...
Que tanto me confundem e causam sofrimento...
Em suas teias duras e quebradiças...
Sou obrigada a me sustentar...
Me envolver...
Me deixar levar...
Pois, quanto mais me debato...
Mais me enrosco...
Como peixe no anzol!
Ahhh espelho de circo...
Quem dera um dia em ti poder me refletir...
Sei que não é justa esta minha pedida...
Pois a forma não é de sua natureza...
E a fôrma se encontra agora quebrada...
Quebrantada...
Em farelos de poeira cristalizada...
Sei o quanto também sofres e te arranhas...
Por saber que não posso em ti me mirar...
Porque mesmo em suas limitações de constância...
E a fraqueza das veias...
No fluxo continuamente interrompido...
Percebo a fidelidade das intenções!
Simone Tavares
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